#vidadequinta
A
Casa de Penalva está
ligada ao nome da Família Azeredo desde 1614. Entre os séculos
XVII e XX apostou forte na produção de milho e gado, tendo obtido inúmeros prémios
e distinções na área. Contudo, durante o século
XX, a família Azeredo começa
a dedicar-se à produção
de vinho do Porto, numa outra propriedade em Mesão
Frio, passando a Casa de Penalva a ser utilizada apenas como casa de Família.
É em 2006 que a vida agrícola
renasce novamente na Casa de Penalva. Pelas mãos
do jovem empresário e herdeiro Carlos Nuno Azeredo. Desenvolve-se
um novo projecto dedicado ao cultivo de plantas aromáticas
e medicinais. Esta ideia surge a partir das tradições
familiares, desde cedo observadas e apreciadas por Nuno Azeredo.
A
avó do
jovem empresário, fazia-se sempre acompanhar por uma folha de
limonete estrategicamente colocada na sua lapela. Desde muito cedo, Nuno foi
familiarizado com os cheiros e sabores dos condimentos utilizados na culinária
familiar. Os arbustos de limonete, a erva-cidreira, o loureiro e o rosmaninho,
sempre decoraram os jardins da Casa de Penalva, enfatizando os aromas
degustados à sua
mesa.
A vida na Casa de Penalva parece ter
parado no tempo. Os seus habitantes podem dar-se ao luxo de não
ter pressa, apreciando os pequenos prazeres do dia-a-dia. Há tempo para saborear
o chá de
perpétua-roxa, servido junto à lareira, na companhia do velho Zais, que ladra a
todas as sombras que dele se aproximam. É
esta tranquilidade e o sabor a uma paz hoje em dia quase extinta, que
podemos provar através das plantas e condimentos Casa de Penalva.
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