Ervas aromáticas são a ‘receita’ da Direção-Geral de Saúde para reduzir o consumo de sal
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Autor: João Miguel Ribeiro |
Quarta, 26 Junho 2013 11:22 |
Os portugueses continuam a consumir mais
sal do que é recomendado. A ‘receita’ da Direção-Geral de Saúde para
inverter a situação é a promoção das ervas aromáticas, devido às
“propriedades benéficas que apresentam para a saúde”.
A Organização Mundial de Saúde recomenda que o consumo diário de sal
seja inferior a cinco gramas por pessoa, mas os portugueses consomem
cerca do dobro. A Direção-Geral de Saúde (DGS) tem uma ‘receita’ para
inverter a situação: substituir o cloreto de sódio por ervas aromáticas.
Esta mudança irá “influenciar dupla e positivamente a saúde, quer
pela redução da quantidade de sal nos alimentos, quer pelas propriedades
benéficas que apresentam para a saúde”, como realça a DGS no relatório
“Estratégia Nacional para a Redução do Consumo de Sal na Alimentação em
Portugal”, assim como no documento “Utilização de Ervas Aromáticas &
Similares na Alimentação”.
São várias as ervas propostas para fazerem parte de uma alimentação
saudável: alho, aipo, alecrim, cebola, cebolinho, coentros, endro,
erva-cidreira, estragão, gengibre, funcho, hortelã, louro, orégãos,
manjericão, poejo, salsa, sálvia, segurelha e tomilho.
Para além de “excelentes fontes de antioxidantes naturais”, as ervas
aromáticas contêm ainda proteínas, vitaminas e substâncias fitoquímicas
passíveis de atuar como bactericidas, antivírus, fitoesteróis e
indutores ou inibidores de enzimas, com reflexos no funcionamento dos
sistemas cardiovascular, reprodutivo e nervoso e na prevenção do cancro.
A ‘receita’ da DGS é apresentada no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.
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